sexta-feira, 11 de junho de 2010

Programa dá início a seleção para 60 mil bolsas de estudo

Ai vai um pouco de notícia...



Começa nesta terça-feira, 15, e prossegue até o próximo sábado, 19, o período de inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni). Nesse processo seletivo, serão oferecidas 60.488 bolsas de estudo, sendo 39.113 bolsas integrais e 21.375 bolsas parciais – de 50% da mensalidade – em 1.255 instituições de ensino superior. 

Podem concorrer às bolsas os candidatos que tenham realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2009 e alcançado no mínimo 400 pontos na média das cinco notas do exame (ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias, e redação).

A inscrição ocorrerá em etapa única, e será feita exclusivamente pela internet. A partir das inscrições, serão feitas seis chamadas subsequentes para convocação dos candidatos pré-selecionados. O candidato poderá escolher até três opções de curso e instituição. Para efetuar sua inscrição, o candidato deverá informar seu número de inscrição no Enem e seu CPF.

O resultado com a relação dos candidatos pré-selecionados na primeira chamada será divulgado no dia 21. Esses estudantes deverão comprovar suas informações junto às instituições de ensino de 22 de junho a 2 de julho. Acabada essa fase, poderá haver mais cinco chamadas, caso ainda haja bolsas a serem distribuídas.

Podem se candidatar às bolsas integrais estudantes com renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. As bolsas parciais são destinadas a candidatos com renda familiar de até três salários mínimos por pessoa. Além de ter feito o Enem 2009, o candidato deve ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou, em caso de escola particular, ter cursado na condição de bolsista integral.

Professores da rede pública de ensino básico que concorrem a bolsa em curso de licenciatura, normal superior ou pedagogia não precisam cumprir o critério de renda, desde que estejam em efetivo exercício e integrem o quadro permanente da escola. 

O total de bolsas se refere àquelas que as instituições de educação superior participantes do programa são obrigadas a oferecer, de acordo com a Lei nº 11.096/05, que instituiu o Prouni. Fora as obrigatórias, ainda há as adicionais, que são ofertadas a critério das instituições participantes.


FONTE: www.mec.gov.br (notícia do dia 14.06.2010)

Wellinghton Dias

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Argumentação

Lendo um pouco mais sobre argumentação encontrei este texto na net que é muito interessante, por isso resolvi postá-lo.


A capacidade de argumentação é uma competência importante na defesa dos pontos de vista; é usada para convencer, para persuadir. Para argumentar, a pessoa deve saber compreender opiniões, entender argumentos, aceitando-os ou recusando-os e, eventualmente, contra-argumentando.

Uma boa argumentação pode, ainda, começar por algo anterior, o conhecimento do que sustenta o posicionamento do "outro". Só sabe contra-argumentar quem sabe "ler nas entrelinhas", quem sabe ver o que está sob o posicionamento do outro. Desta forma, para aquilo que nos é colocado como verdade, é preciso saber mais do que simplesmente contrapor com uma recusa.

Por exemplo, se o filho pede à mãe para ir a uma festa e ela nega, não basta que ele diga que não concorda com ela para conseguir ir à festa. É necessário apresentar justificativas, ARGUMENTOS para fazê-la mudar de opinião e deixá-lo ir. Se ele conseguir entender os motivos que ela tem para lhe negar o pedido, será mais fácil contra-argumentar. Se os motivos dela são, por exemplo, "meu filho vai chegar tarde", "a festa não será um bom ambiente para ele", "ele tem aula no dia seguinte", o filho, conhecendo tais motivos, pode apresentar contra-argumentos que neutralizarão os argumentos de sua mãe.

Esta nova competência enfoca, mais uma vez, e com bastante ênfase, o "outro", o destinatário do texto produzido. Podemos dizer que argumentar é sustentar uma opinião frente aos outros, na tentativa de convencê-los de que você está correto. É preciso - sempre, mas ainda mais nestas atividades que propomos agora - pensar que a opinião é dada em certas situações, tendo em vista certas condições, e é dada para alguém. É preciso pensar que há um "alguém" que deve ser persuadido de algo.

Como argumentar bem? Não basta apenas persuadir, ou seja, buscar convencer (o que faz a retórica), mas apresentar uma sustentação lógica. Consegue-se persuadir, por vezes, pela emoção e isso não é argumentar: para argumentar, é preciso justificar as afirmações.

O que importa num discurso argumentativo é saber justificar uma escolha e saber formular objeções a essa mesma escolha; tomar a defesa ou acusar, desde a simples colocação até a defesa mais organizada; formular uma hipótese (ou seja, buscar suas causas); em seguida, colocar em dúvida o valor da hipótese e propor outra; relatar, criticando, a fala de um adversário.

Segundo Othon Garcia, a dissertação é diferente da argumentação pois a primeira serve para expor ou explanar, explicar ou interpretar idéias ao passo que a segunda serve para convencer, persuadir ou influenciar pessoas. Na dissertação expressamos o que sabemos sobre um assunto, externamos nossa opinião. Na argumentação, além de expressar uma opinião, procuramos formar a opinião do outro, tentando convencê-lo. 

Argumentar, então, é convencer (ou tentar convencer) pela apresentação de razões, em face da evidência das provas e à luz de um raciocínio coerente e consistente.

Fonte: 

Wellinghton Dias

segunda-feira, 24 de maio de 2010

TIPOS DE ARGUMENTOS NA DISSERTAÇÃO

DISSERTAÇÃO  é um trabalho baseado em estudo teórico de natureza reflexiva, que consiste na ordenação de ideias sobre um determinado tema. A característica básica da dissertação é o cunho reflexivo-teórico. Dissertar é debater, discutir, questionar, expressar ponto de vista, qualquer que seja. É desenvolver um raciocínio, desenvolver argumentos que fundamentem posições. É polemizar, inclusive, com opiniões e com argumentos contrários aos nossos. É estabelecer relações de causa e consequência, é dar exemplos, é tirar conclusões, é apresentar um texto com organização lógica das idéias.

TIPOS DE DISSERTAÇÃO

   Há dois tipos de dissertação: dissertação expositiva, em que se expressam idéias sobre determinado assunto, sem a preocupação de convencer o leitor ou ouvinte. E a dissertação argumentativa implica a defesa de uma tese, com a finalidade de convencer ou tentar convencer alguém, demonstrando, por meio da evidência de provas consistentes.

ARGUMENTOS

A base de uma dissertação é a fundamentação de seu ponto de vista, sua opinião sobre o assunto. Para tanto, deve-se atentar para as relações :

     - Argumento de autoridade : citar uma opinião de uma autoridade que tem prestígio e crédito com relação ao assunto que está sendo tratado também é um tipo de argumento que dificilmente pode ser refutado.A citação pode auxiliar e deixar consistente a tese.
Observação a frase citada deve vir entre aspas.
Exemplo :
                 “Uma câmera na mão e uma idéia na cabeça”
  
- Argumento baseado no senso comum : basear-se no senso comum também pode ser uma estratégia argumentativa bem sucedida. Proposições do tipo não se faz um grande país sem investimentos em educação, a destruição de meio ambiente causará sérios problemas às gerações futuras são tidas pela sociedade como verdadeiras. Por outro lado, deve-se tomar cuidado com opiniões sem validade científica, preconceituosas, etnocêntricas.
Exemplo:
                Deus é brasileiro;
                Ninguém trabalha na Bahia;
                Na primeira vez o mundo acabou em água; na próxima, acabará em fogo;
                O amor é a solução para todos os problemas.
- Argumento com base no raciocínio lógico: podem-se derivar novas proposições de argumentos já postulados na redação. Por outro lado, o argumento baseado em raciocínio lógico pode pôr a perder toda argumentação do texto se não for bem utilizado.

- Argumento por Causa e Conseqüência: para comprovar uma tese, você pode buscar as relações de causa (os motivos, os porquês) e de conseqüência (os efeitos).
Observe:  Algumas expressões indicadoras de causa e conseqüência
  • causa : por causa de, graças a, em virtude de, em vista de, devido a, por motivo de
  • conseqüência : conseqüentemente, em decorrência, como resultado, efeito de.

  Algumas expressões que podem ser usadas para abordar temas com divergência de opiniões: em contrapartida, se por um lado... / por outro... , xxx é um fenômeno ambíguo, enquanto uns afirmam... / outros dizem que...
Exemplo:
   Ao se desesperar num questionamento em São Paulo, daqueles em que o automóvel não se move nem quando o sinal está verde, o indivíduo deve saber que, por trás de sua irritação crônica e cotidiana, está uma monumental ignorância histórica.
São Paulo só chegou a esse caos porque um seleto grupo de dirigentes decidiu, no início do século, que não deveríamos ter metrô. Como cresce dia a dia o número de veículos, a tendência é piorar ainda mais o congestionamento – o que leva técnicos a preverem como inevitável a implantação de perigos. (Adaptado de Folha de S. Paulo. 01/10/2000)

-Argumento de Provas Concretas ou Princípio: ao utilizarmos os argumentos fundamentado em provas concretas, buscamos evidenciar nossa tese por meio de informações concretas, extraídas da realidade. Podem ser usados dados estatísticos ou falsos ou fatos notórios .
Exemplo:
               São expedientes bem eficientes, pois, diante de fatos, não há o que questionar...
               No caso do Brasil, homicídios estão assumindo uma dimensão terrivelmente grave;
               De acordo com os mais recentes dados divulgados pelo IBGE, sua taxa mais que dobrou ao    longo      dos últimos 20 anos, tendo chegado à absurda cifra anual de 27 por mil habitantes. Entre homens jovens (de 15 a 24 anos), o índice sobe a incríveis 95,6 por mil habitantes. (Folha de S. Paulo. 14/04/2004).

-Argumento de Exemplificação ou Ilustração: a exemplificação consiste no relato de um pequeno fato (real ou fictício).Esse recurso argumentativo é amplamente usado quando a tese defendida é muito teórica e carece de esclarecimentos com mais dados concretos.

Exemplo:
               
                Conviver e condescender com a corrupção não é, contudo, praticá-la, como queria um líder empresarial que assegurava sermos todos corruptos.
               Somos mesmo?
                 Um rápido olhar sobre nossas práticas cotidianas registra a amplitude e a profundidade da corrupção, em várias intensidades.
                 Há a pequena corrupção, cotidiana e muito difundida. É, por exemplo, a da secretária da repartição pública que engorda seu salário datilografando trabalhos “para fora”, utilizando máquina, papel e tempo que deveriam servir à instituição. Os chefes justificam esses pequenos desvios com a alegação de que os salários públicos são baixos. Assim, estabelece-se um pacto: o chefe não luta por melhores salários de seus funcionários, enquanto estes, por sua vez, não “funcionam”.O outro exemplo é o do policial que entra na padaria do bairro em que faz ronda e toma de graça um café com coxinha.Em troca, garante proteção extra ao estabelecimento comercial,o que inclui , eventualmente, a liquidação física de algum ladrão pé-de-chinelo.

Ref:
     http://www.graudez.com.br/redacao/ch05.html
     http://www.scribd.com/doc/2515372/Dissertacao


   Helen Johns

quinta-feira, 20 de maio de 2010

DUPLO SENTIDO - Curiosidades

Para descontrair...

Navegando pela web encontrei algumas palavras interpretadas de forma bem engraçada, postadas em fórum por um internauta desconhecido (marionetto).
Logo abaixo de cada palavra coloquei o significado extraído do dicionário aurélio.

ABREVIATURA - ato de se abrir um carro de policia.

Representação de uma palavra por meio de uma ou algumas das suas letras.)

ALOPATIA - dar um telefonema para a tia;
Sistema de tratamento em que o médico administra ao doente medicamentos que produzem efeitos contrários aos sintomas da doença que se deseja combater.


BARBICHA - boteco para Gays;
Barba pequena e rala que cobre o queixo.


CÁLICE - ordem para ficar calado;

Copinho para licores e vinhos fortes

CAMINHÃO - estrada muito grande;

Veículo automóvel destinado ao transporte de cargas pesadas

CATÁLOGO - ato de se apanhar coisas rapidamente;

Lista, relação, enumeração ordenada


COMBUSTÃO - mulher com peito grande;

Ação de queirmar

DESTILADO - aquilo que não está do lado de lá;
Que passou do estado líquido ao gasoso pela ação do calor e novamente ao líquido por condensação.

DETERGENTE - ato de prender indivíduos suspeitos;


Solução usada para fins higiênicos

DETERMINA - prender uma garota;

Aquilo que fixa, demarca, decidi.


ESFERA - animal feroz amansado;

Qualquer sólido perfeitamente redondo; bola.

HOMOSSEXUAL - Sabão utilizado para lavar as partes íntimas;

Relativo a afinidades ou atos sexuais entre pessoas do mesmo sexo

LOCADORA - uma mulher maluca de nome Dora;

Recinto onde se aluga algo.

NOVAMENTE - diz-se de indivíduos que renovam sua maneira de pensar;

Que está se repetindo.

RAZÃO - lago muito extenso porém pouco profundo;

Faculdade que permite o processo para se chegar a uma decisão ou conclusão, o raciocínio.

RODAPÉ - aquele que tinha carro mas agora roda a pé;

Barra de madeira, mármore, cerâmica, etc., que se coloca ao longo das paredes na junção com o piso.

SEXÓLOGO - sexo apressado;

Especialista em sexologia.

SIMPATIA - concordando com a irmã da mãe;

Tendência instintiva que atrai uma pessoa para outra.

TALENTO - característica de alguma coisa devagar;

Indivíduo engenhoso, de habilidade ou capacidade incomuns.

TÍPICA - o que o mosquito te faz;

Que distingue uma pessoa, um objeto./ Que constitui tipo.

UNÇÃO - erro de concordância muito frequente (o correto seria um é);

Cerimônia que consiste em aplicar óleo numa pessoa para sagrá-la ou para conferir-lhe certas graças

VATAPÁ - ordem dada por prefeito de cidade esburacada;

Prato tradicional da cozinha afro-baiana.

VIDENTE - dentista falando sobre seu trabalho;

Que, ou quem vê; que, ou quem tem visão.

VIÚVA - ato de ver a uva;

Mulher que, tendo-lhe morrido o marido, não se casou de novo.

VOLÁTIL - sobrinho avisando onde vai.

Mudável, volúvel, inconstante.


http://www.fight2live.net/forum/showthread.php?t=6139
(postado por "marionetoo" em 18-05-08)


Wellinghton Dias

segunda-feira, 26 de abril de 2010

CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO

    O sujeito das orações da língua portuguesa pode ser determinado ou indeterminado. Existem ainda as orações sem sujeito.

1 - Sujeito Determinado: é aquele que se pode identificar com precisão a partir da concordância verbal. Pode ser:
a) Simples : apresenta apenas um núcleo ligado diretamente ao verbo.
Por Exemplo:
                            A rua estava deserta.
Observação: não se deve confundir sujeito simples com a noção de singular. Diz-se que o sujeito é simples quando o verbo da oração se refere a apenas um elemento, seja ele um substantivo (singular ou plural), um pronome, um numeral ou uma oração subjetiva.
  Por Exemplo:
                                        Os meninos estão gripados.
                                        Todos cantaram durante o passeio.

b) Composto apresenta dois ou mais núcleos ligados diretamente ao verbo.

                Tênis e natação são ótimos exercícios físicos.
c) Implícito ocorre quando o sujeito não está explicitamente representado na oração, mas pode ser identificado.
Por Exemplo:
                                  Dispensamos todos os funcionários.
Nessa oração, o sujeito é simples e determinado, pois o sujeito nós é indicado pela desinência verbal - mos.
2 - Sujeito Indeterminado: é aquele que, embora existindo, não se pode determinar nem pelo contexto, nem pela terminação do verbo. Na língua portuguesa, há três maneiras diferentes de indeterminar o sujeito de uma oração:
a) Com verbo na 3ª pessoa do plural:
O verbo é colocado na terceira pessoa do plural, sem que se refira a nenhum termo identificado anteriormente (nem em outra oração):
Por Exemplo:
                        Procuraram você por todos os lugares.
                        Estão pedindo seu documento na entrada da festa.
b) Com verbo ativo na 3ª pessoa do singular, seguido do pronome se:
O verbo vem acompanhado do pronome se, que atua como índice de indeterminação do sujeito. Essa construção ocorre com verbos que não apresentam complemento direto (verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação). O verbo obrigatoriamente fica na terceira pessoa do singular.
Exemplos:
Vive-se melhor no campo. (Verbo Intransitivo)
Precisa-se de técnicos em informática. (Verbo Transitivo Indireto)
No casamento, sempre se fica nervoso. (Verbo de Ligação)
Entendendo a Partícula Se
As construções em que ocorre a partícula se podem apresentar algumas dificuldades quanto à classificação do sujeito.
Veja:
a) Aprovou-se o novo candidato.
Sujeito
Aprovaram-se os novos candidatos.
Sujeito
b) Precisa-se de professor. (Sujeito Indeterminado)
Precisa-se de professores. (Sujeito Indeterminado)
No caso a, o se é uma partícula apassivadora e o verbo está na voz passiva sintética, concordando com o sujeito. Observe a transformação das frases para a voz passiva analítica:
O novo candidato foi aprovado.
Sujeito
Os novos candidatos foram aprovados.
Sujeito
No caso b, se é índice de indeterminação do sujeito e o verbo está na voz ativa. Nessas construções, o sujeito é indeterminado e o verbo fica sempre na 3ª pessoa do singular.
c) Com o verbo no infinitivo impessoal:
Por Exemplo:
Era penoso estudar todo aquele conteúdo.
É triste assistir a estas cenas tão trágicas.
Obs.: quando o verbo está na 3ª pessoa do plural, fazendo referência a elementos explícitos em orações anteriores ou posteriores, o sujeito é determinado.
Por Exemplo:
Felipe e Marcos foram à feira. Compraram muitas verduras.
Nesse caso, o sujeito de compraram é eles (Felipe e Marcos). Ocorre sujeito oculto.
- Oração Sem Sujeito: é formada apenas pelo predicado e articula-se a partir de um verbo impessoal. Observe a estrutura destas orações:
Sujeito Predicado
- Havia formigas na casa.
- Nevou muito este ano em Nova Iorque.
É possível constatar que essas orações não têm sujeito. Constituem a enunciação pura e absoluta de um fato, através do predicado. O conteúdo verbal não é atribuído a nenhum ser, a mensagem centra-se no processo verbal. Os casos mais comuns de orações sem sujeito da língua portuguesa ocorrem com:
a) Verbos que exprimem fenômenos da natureza:
Nevar, chover, ventar, gear, trovejar, relampejar, amanhecer, anoitecer, etc.
Por Exemplo:
Choveu muito no inverno passado.
Amanheceu antes do horário previsto.
Observação: quando usados na forma figurada, esses verbos podem ter sujeito determinado.
Por Exemplo:
Choviam crianças na distribuição de brindes. (crianças=sujeito)
Já amanheci cansado. (eu=sujeito)
b) Verbos ser, estar, fazer e haver, quando usados para indicar uma ideia de tempo ou fenômenos meteorológicos:
Ser:
É noite. (Período do dia)
Eram duas horas da manhã. (Hora)
Obs.: ao indicar tempo, o verbo ser varia de acordo com a expressão numérica que o acompanha. (É uma hora/ São nove horas)
Hoje é (ou são) 15 de março. (Data)
Obs.: ao indicar data, o verbo ser poderá ficar no singular, subentendendo-se a palavra dia, ou então irá para o plural, concordando com o número de dias.
Estar:
Está tarde. (Tempo)
Está muito quente.(Temperatura)
Fazer:
Faz dois anos que não vejo meu pai. (Tempo decorrido)
Fez 39° C ontem. (Temperatura)
Haver:
Não a vejo há anos. (Tempo decorrido)
Havia muitos alunos naquela aula. (Verbo Haver significando existir)
Atenção:
Com exceção do verbo ser, os verbos impessoais devem ser usados SEMPRE NA TERCEIRA PESSOA DO SINGULAR. Devemos ter cuidado com os verbos fazer e haver usados impessoalmente: não é possível usá-los no plural.
Por Exemplo:
                      Faz muitos anos que nos conhecemos.
                     Deve fazer dias quentes na Bahia.

Veja outros exemplos:
  • Há muitas pessoas interessadas na reunião.
  • Houve muitas pessoas interessadas na reunião.
  • Havia muitas pessoas interessadas na reunião.
  • Haverá muitas pessoas interessadas na reunião.
  • Deve ter havido muitas pessoas interessadas na reunião.
  • Pode ter havido muitas pessoas interessadas na reunião.
FONTE:
                   http://www.solp.com.br/

HELEN JOHNS

segunda-feira, 19 de abril de 2010

CONCORDÂNCIA NOMINAL - CASOS ESPECIAIS

Olá!!

Mais uma vez aqui para tratarmos da nossa complexa Lígua Portuguesa..rs

Primeiramente, vamos definir o que é Concordância.

Concordância é o mecanisco linguístico pelo qual algumas palavras alteram suas terminações, buscando estabelecer uma harmonia com as outras palavras a que se referem na frase.
Há dois tipos e concordância: NOMINAL e VERBAL.

Hoje vamos falar um pouquinho a respeito da Concorância Nominal, mostrando algumas palavras que possum vários modos de cocordância de acordo com o sentido empregrado.


De forma geral, o artigo, o pronome, o adjetivo e o numeral devem concordar em gênero e número com o substantivo a que se refere, no entanto, algumas palavras exigem concordância diferenciada, sendo algumas delas:

ALERTA
É adverbio, portanto invariável.
Ex.: Pedro e Júlia estavam alerta.

Porém, será invariável se usada no sentido de aviso (substantivo), vejam:
Pedro e Júlia deram vários alertas (=vários avisos)

MENOS
Essa é fácil, basta não esquecer que menos é sempre ivariável, não existe "menas".
Ex.: Menos mulheres foram ao salão.

BASTANTE
Pode ser ajetivo ou advérbio, se empregada no sentido de muito, temos então um advérbio, portanto invarável.
Ex.: João e Maria falam bastante.(muito)

Quando adjetivo concordará com o substantivo a que se refere.
Ex.: Paulo viu bastantes novidades.

QUITE
Temos aqui uma palavra adjetiva, assim, cocorda com o nome a que se refere.
Ex.: Pedro está quite com a justiça eleitoral.
Pedro e Paulo estão quites com a juntiça eleitoral.

POSSÍVEL
Se vier acompanhado das palavras: o mais, o menos, o melhor, a pior; fica no singular.
Ex.: Receberam o melhor prêmio possível.

Etretanto, se o artigo das expressões mencionadas acima vierem no plural, possível deverá variar.
Receberam os melhores prêmios possíveis.

Temos também a expressão quanto possível que é invariável.
Proporcionou-lhes conforto quanto possível.

CARO e BARATO
Sempre que forem usadas com o verbo custar serão invariáveis.
Ex.: Curiosidade esta custando caro.

Sem o verbo custar na frase concorda com o substantivo de referência.
Ex.: O pizza está cara.

MEIO
No sentido de metade, concorda com a palavra a que se refere.
Ex.: Tomou meia xícara e chá.

Já no sentido de um pouco, um tanto é adverbio e invariável portanto.
Ex.: A tampa estava meio (um pouco) aberta.

DE FORMAS QUE, DE MANEIRAS QUE e DE MODOS QUE
Estas expressões não existem.

NENHUM
Normalmente varia.
Ex.: Vocês não são nenhuns coitadinhos.

O plural só será usado se o pronome vier antes do adjetivo, caso venha depois só será admitido o singular.
Ex.: Vocês não são cointadinhos nenhum.

Bom pessoal, estas são algumas das várias palavras que possum tratamento especial no tocante a concordância nominal.

Wellinghton Dias!!

sábado, 10 de abril de 2010

  Redação - A Importância dos Conectivos.

  Conectivos são conjunções que ligam as orações, estabelecem a conexão entre as orações nos períodos compostos e também as preposições, que ligam um vocábulo a outro.
  A coesão de um texto depende muito da relação entre as orações que formam os períodos e os parágrafos. Os períodos compostos precisam ser relacionados por meio de conectivos adequados, se não quisermos torná-los incompreensíveis.Para cada tipo de relação que se pretende estabelecer entre duas orações, existe uma conjunção que se adapta perfeitamente a ela.
  Eles também são responsáveis pela coesão de nosso pensamento e tornam a leitura mais fácil e fluente. Por isso temos de saber usá-los com precisão, tanto no interior da frase, quanto ao passar de um enunciado a outro, se a clareza assim exigir. Sem esses conectores- preposições, advérbios, conjunções, termos denotativos, pronomes relativos- o pensamento não flui, muitas vezes não se completa, e o texto torna-se obscuro, sem nenhuma coerência.
  Para quem tem o hábito de leitura, não é difícil saber se uma frase está bem ou mal construída. Ler jornais, revistas, obras literárias ajuda muito a escrever. Dessa maneira, apreende-se a estrutura frasal de forma quase imperceptível. Se você não tem esse hábito, é bom passar a tê-lo. De qualquer forma, tentaremos dar uma pista para você analisar sua própria frase e superar as dificuldades de contrução que porventura houver. No entanto, voltamos a insistir: ler muito ainda é o melhor remédio.
  Antes de tudo, precisamos saber em quantos segmentos divide-se a frase. Cada segmento deve estar bem conectado com o outro. Para sabermos quais os segmentos principais de uma frase, basta observar os verbos nela existentes e seus respectivos sujeitos. A frase expande-se a partir desses dois componentes. Cada par sujeito e verbo, constitui o núcleo de um segmento da frase. O período nasce da expansão dos segmentos articulados entre si. A coesão e a corência de um período dependem da boa conexão entre eles.
 O pensamento fragmentado é um dos erros mais graves de redação. Uma frase fragmentada não perfaz um sentido, pois está semanticamente incompleta. Para evitá-la, temos de saber quais os principais conectivos, sobretudo as conjunções e os pronomes relativos.Por exemplo, a conjunção MAS só deve ser usada para estabelecer uma relação de oposição entre dois enunciados.
  Porém, se houver um relação de contradição ou idéia de concessão, a conjunção deverá ser outra. Se não for assim, o enunciado ficará sem nexo. Observe um caso de escolha inadequada da conjunção:

"EMBORA O BRASIL SEJA UM PAÍS DE GRANDES RECURSOS NATURAIS, TENHO CERTEZA DE QUE RESOLVEREMOS O PROBLEMA DA FOME"

  Veja que não existe a relação de oposição ou a idéia de concessão que justificaria a conjunção EMBORA. Como a relação é de causa-efeito, deveria ter sido usada uma conjunção causal:

COMO O BRASIL É UM PAÍS DE GRANDES RECURSOS, TENHO CERTEZA DE QUE RESOLVEREMOS O PROBLEMA DA FOME.

  Para que problemas desse tipo não aconteçam em suas redações, acostume-se a relê-las, observando se suas palavras, orações e períodos estão adequadamente relacionados.
  Para conhecer mais sobre o assunto, conectivos e suas colocações, visite o site:
  Língua Portuguesa no Enem
 http://enemnota100.blogspot.com/2007/06/conexo.html

Bibliografia:
http://www.mundovestibular.com.br/articles/1428/1/Redacao---A-Importancia-dos-Conectivos/Paacutegina1.html
http://enemnota100.blogspot.com/2007/06/conexo.html


Fernanda!

domingo, 28 de março de 2010

Técnicas de Leitura

Ler - Diretrizes Gerais

1- Será  importante você se preocupar com seus hábitos de leitura?
    Em muitas situações de estudo, o estudante fracassa porque sua leitura não é eficiente.
    A leitura é um dos principais canais de aquisição de informação, especificamente na Universidade.

2- Antes de iniciar uma leitura, você sabe situá-la dentro de um contexto?
    Antes de iniciar o estudo de um texto, esteja certo de que compreendeu qual é sua incumbência. Pergunte-se que informação terá que encontrar e por que encontrá-la, ou que uso fará dela. Em alguns casos, a colocação dos problemas pode ser difícil; mas você pode sempre se perguntar pelo menos: qual a relação deste tópico com a unidade que eu estou estudando? Qual a relação deste tópico com outras unidades que eu já estudei?

3- Você lê em termos de idéias?
    O bom leitor não lê palavra ele lê o conjunto de palavras que constituem unidades de pensamentos. Essas unidades de pensamentos são naturais para a compreensão de significados.
    Uma unidade de pensamento pode ser constituída de uma ou mais frases.
    Você percebe um conjunto de palavras ou de frases como uma unidade de pensamento em função desse conjunto formar um todo significativo, isto é, um idéia.

4- Você tem certeza de que o material que você leu está compreendido?
    Muitos estudantes desperdiçam grande parte do tempo lendo materiais cujo significado não está bastante claro para eles. As pesquisas provam que há diferença no nível e aprendizagem de material significativo e pouco significativo. Por exemplo: um indivíduo foi capaz de aprender 200 sílabas sem sentido em 95 minutos e 200 palavras em poesia em 10 minutos. Esses resultados mostram os extremos onde poesia (material bem significativo) pode ser aprendido na décima parte do tempo que é requerido para aprender o mesmo número de sílabas sem sentido.
    Esteja certo de que você compreende o material de leitura. Para isso, tente descobrir as relações entre o que você está tentando aprender e o que você ja sabe. Traduza as passagens difíceis para sua própria linguagem. Tente explicar o texto para você mesmo e para as outras pessoas: ao tentar explicar algo para outra pessoa, você descobrirá em que pontos sua compreensão está falha e poderá se concentrar mais nos pontos fracos. 

Bibliografia:
Apostila Sobre Técnicas de Leitura - PUCS/SP-S/data.

Att,
Adriano Rapchan

segunda-feira, 22 de março de 2010

                                      LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO

     A         língua e um instrumento de comunicação resultante de um produto social.
 Que         integra no processo de códigos em um sistema de sinais.
Surge o   novo aprendendo sempre e aprimorando os conhecimentos;
                gerado por um signo linguistico que proporciona a produção de sentido.
               unicamente significante aos sinais sonoros e gráficos.
               aquele que nomeia e torna suficiente para obter uma imagem.
              gradativamente combinados para trasnmitir uma mensagem.
              especialmente divididos em linguagem verbal:escrita,oral ou não verbal.Dai o conceito:
        Comunicação responsável por emitir informação,através dos seus sistemas de sinais,  os códigos,que todos combinados chamamos de  linguagem ,formando a língua utilizada pelo homem para expressar suas impressões.
          



Helen Johns

quinta-feira, 18 de março de 2010

DICAS DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS.

Olá pessoal!!!

Sabemos que interpretar textos não é nada fácil, algumas pessoas têm facilidade para compreender a mensagem que o autor do texto tem para transmitir ao leitor, pelo contrário, muitas pessoas lêem um texto uma, duas, três vezes ou mais e ainda assim não conseguem depreender a mensagem do texto.
Pois bem, segue abaixo algumas dicas úteis para todos que sentem esta dificuldade de compreender simples textos:

Leia atentamente o texto.
Tente prender sua atenção no que esta lendo, para isso é necessário que você esteja interessado no texto, se estiver fazendo uma leitura forçada realmete será dificultosa a compreensão do texto, e se você não gosta do que esta lendo, lamento, passe a gostar ou pelo menos tente, pois se o lê é por necessidade.

Significado das palavras.
Caso encontre palavras desconhecidas, não pare a leitura, deixe que o próprio texto mostre o sentido das mesmas ou destaque-as para posteriormente consultar um dicionário se possível.

Pré-conceitos
Não se deixe levar pelo seu modo de pensar, sua maneira de ver o mundo não pode prevalecer sobre as idéias o autor.

Palavras-chaves/Idéias-chaves
Este é um ponto muito importante, onde você irá buscar a palavra central que pode definir o texto ou parágrafo. Dependendo do texto pode ser difícil encontrar uma palavra-chave, mas pergunte a si mesmo, "Se eu fosse pesquisar este texto no Google, qual palavra eu usaria como termo de busca?", isso pode lhe ajudar.
A palavra-chave tende a ser uma palavra repetida no texto, pode ser muito ou pouco repetida, mas a frequência da palavra é sem dúvida um aspecto a considerar.
Quando temos textos longos fica mais complicado encontrar as palavras-chaves, sendo mais fácil buscar as idéias-chaves, pois elas trazem o conteúdo nuclear do texto, podemos dizer que elas formam o esqueleto do texto, a partir delas ele é esquematizado para apresentar uma boa coerência, ou seja, uma relação lógica das idéias constituintes de forma hierarquizada.
Se possível, faça um breve resumo do texto, isso vai ajudar muito na interpretação.


Segue abaixo um trecho da obra Fundamentos de Metodologia de Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade Marconi que trata do assunto em comento.
___________________________________________________
Tipos de análise do texto:

. TEXTUAL: breve explicação do professor com a primeira leitura pelo aluno. Sucessivas leituras permitirão a identificação de palavras e parágrafos chaves. O significado das palavras desconhecidas, assim como termos técnicos são procurados no dicionário.
. TEMÁTICA: é individual. Permite maior compreensão do texto, a associação de idéias do autor com as pré-existentes no conhecimento do estudante. Avaliação da coerência interna do texto. Elaboração do resumo para discussão em sala de aula.
. PROBLEMATIZAÇÃO: Atividade em grupo. As questões implícitas e explícitas no texto são levantadas e debatidas.
. CONCLUSÃO PESSOAL: Individual. Reelaboração do que foi entendido do texto, resultando num resumo próprio que também uma crítica e reflexão pessoal.

A leitura do texto deve incluir várias leituras:

Primeira: serve para organizar o texto na mente do aluno.
Segunda: Sublinhar as idéias principais e as palavras-chaves (COM DOIS GRIFOS).

Os trechos mais importantes da idéia desenvolvida são assinalados no texto com uma linha vertical na margem. O que consideramos passível de crítica, objeto de reparo ou insustentável dentro do raciocínio desenvolvido, destacamos com um ponto de interrogação (?).Assuntos ou palavras-chaves distintas no texto (assuntos secundários) podem ser grifados com cores diferentes.

A elaboração de um ESQUEMA:

Após várias leituras, com o auxílio de dicionários, torna-se mais fácil a elaboração de um esquema. Trabalhamos então com a hierarquização das palavras-chaves, frases e parágrafos importantes, ligando as idéias sucessivas do raciocínio desenvolvido pelo autor. A elaboração de um resumo envolve um sentido mais completo entre os parágrafos, indicam mais do que um tópico mas são condensados para a apresentação. O resumo facilita o trabalho de captar, analisar , relacionar, fixar e integrar aquilo que se está estudando, e serve para fixar e expor o assunto, inclusive numa prova.

RESUMOS.
Ao se fazer um resumo buscamos apresentar, de maneira enxuta, destacando os elementos de maior importância o que o autor escreveu no texto.
Segundo LAKATOS & MARCONI (1990:67), várias leituras são necessárias para a elaboração do RESUMO. Na primeira leitura fazemos um esboço, tentado perceber o plano geral da obra e o seu desenvolvimento. Na segunda leitura devemos responder a seguinte pergunta: De que trata o texto ? Qual é a sua idéia central?

Na terceira leitura identificamos as partes principais do texto, ao compreendermos as idéias descritas já identificamos as diferentes partes que o compõem.

Aplicando a técnica de análise de texto, identificamos as palavras-chaves e os parágrafos chaves.

BIBLIOGRAFIA:
LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade- Fundamentos de Metodologia
Científica. São Paulo: Atlas, 2ª ed. 1990.
___________________________________________________

Espero que estas dicas possam ser úteis a vocês.
Até a próxima.!.!.!
Wellinghton Dias