sexta-feira, 11 de junho de 2010

Programa dá início a seleção para 60 mil bolsas de estudo

Ai vai um pouco de notícia...



Começa nesta terça-feira, 15, e prossegue até o próximo sábado, 19, o período de inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni). Nesse processo seletivo, serão oferecidas 60.488 bolsas de estudo, sendo 39.113 bolsas integrais e 21.375 bolsas parciais – de 50% da mensalidade – em 1.255 instituições de ensino superior. 

Podem concorrer às bolsas os candidatos que tenham realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2009 e alcançado no mínimo 400 pontos na média das cinco notas do exame (ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias, e redação).

A inscrição ocorrerá em etapa única, e será feita exclusivamente pela internet. A partir das inscrições, serão feitas seis chamadas subsequentes para convocação dos candidatos pré-selecionados. O candidato poderá escolher até três opções de curso e instituição. Para efetuar sua inscrição, o candidato deverá informar seu número de inscrição no Enem e seu CPF.

O resultado com a relação dos candidatos pré-selecionados na primeira chamada será divulgado no dia 21. Esses estudantes deverão comprovar suas informações junto às instituições de ensino de 22 de junho a 2 de julho. Acabada essa fase, poderá haver mais cinco chamadas, caso ainda haja bolsas a serem distribuídas.

Podem se candidatar às bolsas integrais estudantes com renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. As bolsas parciais são destinadas a candidatos com renda familiar de até três salários mínimos por pessoa. Além de ter feito o Enem 2009, o candidato deve ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou, em caso de escola particular, ter cursado na condição de bolsista integral.

Professores da rede pública de ensino básico que concorrem a bolsa em curso de licenciatura, normal superior ou pedagogia não precisam cumprir o critério de renda, desde que estejam em efetivo exercício e integrem o quadro permanente da escola. 

O total de bolsas se refere àquelas que as instituições de educação superior participantes do programa são obrigadas a oferecer, de acordo com a Lei nº 11.096/05, que instituiu o Prouni. Fora as obrigatórias, ainda há as adicionais, que são ofertadas a critério das instituições participantes.


FONTE: www.mec.gov.br (notícia do dia 14.06.2010)

Wellinghton Dias

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Argumentação

Lendo um pouco mais sobre argumentação encontrei este texto na net que é muito interessante, por isso resolvi postá-lo.


A capacidade de argumentação é uma competência importante na defesa dos pontos de vista; é usada para convencer, para persuadir. Para argumentar, a pessoa deve saber compreender opiniões, entender argumentos, aceitando-os ou recusando-os e, eventualmente, contra-argumentando.

Uma boa argumentação pode, ainda, começar por algo anterior, o conhecimento do que sustenta o posicionamento do "outro". Só sabe contra-argumentar quem sabe "ler nas entrelinhas", quem sabe ver o que está sob o posicionamento do outro. Desta forma, para aquilo que nos é colocado como verdade, é preciso saber mais do que simplesmente contrapor com uma recusa.

Por exemplo, se o filho pede à mãe para ir a uma festa e ela nega, não basta que ele diga que não concorda com ela para conseguir ir à festa. É necessário apresentar justificativas, ARGUMENTOS para fazê-la mudar de opinião e deixá-lo ir. Se ele conseguir entender os motivos que ela tem para lhe negar o pedido, será mais fácil contra-argumentar. Se os motivos dela são, por exemplo, "meu filho vai chegar tarde", "a festa não será um bom ambiente para ele", "ele tem aula no dia seguinte", o filho, conhecendo tais motivos, pode apresentar contra-argumentos que neutralizarão os argumentos de sua mãe.

Esta nova competência enfoca, mais uma vez, e com bastante ênfase, o "outro", o destinatário do texto produzido. Podemos dizer que argumentar é sustentar uma opinião frente aos outros, na tentativa de convencê-los de que você está correto. É preciso - sempre, mas ainda mais nestas atividades que propomos agora - pensar que a opinião é dada em certas situações, tendo em vista certas condições, e é dada para alguém. É preciso pensar que há um "alguém" que deve ser persuadido de algo.

Como argumentar bem? Não basta apenas persuadir, ou seja, buscar convencer (o que faz a retórica), mas apresentar uma sustentação lógica. Consegue-se persuadir, por vezes, pela emoção e isso não é argumentar: para argumentar, é preciso justificar as afirmações.

O que importa num discurso argumentativo é saber justificar uma escolha e saber formular objeções a essa mesma escolha; tomar a defesa ou acusar, desde a simples colocação até a defesa mais organizada; formular uma hipótese (ou seja, buscar suas causas); em seguida, colocar em dúvida o valor da hipótese e propor outra; relatar, criticando, a fala de um adversário.

Segundo Othon Garcia, a dissertação é diferente da argumentação pois a primeira serve para expor ou explanar, explicar ou interpretar idéias ao passo que a segunda serve para convencer, persuadir ou influenciar pessoas. Na dissertação expressamos o que sabemos sobre um assunto, externamos nossa opinião. Na argumentação, além de expressar uma opinião, procuramos formar a opinião do outro, tentando convencê-lo. 

Argumentar, então, é convencer (ou tentar convencer) pela apresentação de razões, em face da evidência das provas e à luz de um raciocínio coerente e consistente.

Fonte: 

Wellinghton Dias